Camuflagem e neutralização de olheiras na micropigmentação

Das técnicas da micropigmentação, poucas geram tantas dúvidas quanto os procedimentos realizados na região das olheiras. Mas será que a camuflagem e a neutralização são realmente seguras? E, além disso, como podemos garantir um resultado natural e satisfatório?

A resposta está no conhecimento, na escolha correta dos pigmentos e, acima de tudo, na avaliação com muita atenção de cada caso. A micropigmentadora e estudiosa Grazi Boschetti, artista Icon RBKollors, destaca que:

“Para um resultado seguro, o profissional precisa dominar colorimetria e pigmentologia. Qualquer combinação de cores deve ser bem calculada e implantada corretamente para manter a estabilidade do pigmento na pele”.

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Olheiras: quais os tipos e como corrigi-las?

Antes de mais nada, é preciso entender que nem todas as olheiras podem ser corrigidas com pigmentação. Olheiras com excesso de flacidez, por exemplo, precisam de um tratamento dermatológico adequado antes de qualquer procedimento com pigmento.

As olheiras são classificadas em quatro tipos principais:

  1. Vasculares: comuns em fototipos baixos, caracterizadas pelos tons arroxeados das veias.
  2. Melânicas: são mais puxadas para o marrom, bege ou amarelo, sendo assim, mais comuns em quem tem a pele mais escura. Ou seja, clientes que têm a pele preta, parda ou descendentes de lugares como Índia e Turquia.
  3. Estruturais: causadas pela da anatomia óssea e da presença da gordura que projetam sombras. Portanto, a micropigmentação não consegue corrigi-las.
  4. Mistas: quando há a combinação de dois ou mais fatores, como profundidade e excesso de melanina.

Os pigmentos mudam de cor com o tempo?

Muitas pessoas acreditam que os pigmentos “oxidam” ou mudam de cor na pele, mas isso é um mito. Segundo Grazi Boschetti, “nenhum pigmento tem a capacidade de alterar sua coloração sozinho. O que garante a estabilidade é a aplicação correta e o conhecimento do profissional”.

O truque para um resultado estável e natural está na implantação cuidadosa, com a menor quantidade de tinta possível, respeitando o tempo de resposta da pele (ou seja, dar um tempo para a pele se “acostumar”). O clareamento acontece por um disfarce óptico, e não por um preenchimento total com pigmento, afinal, a micropigmentação não funciona como base.

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Segurança e escolha dos pigmentos

Os pigmentos mais indicados para neutralização e camuflagem são aqueles com alta estabilidade física e química, como Dóxido de Titânio e Laranja 13. “Eles garantem um efeito natural e são implantados em múltiplas sessões, respeitando a resposta da pele e evitando manchas indesejadas”, comenta Grazi.

Além disso, para seus procedimentos, a artista revela utilizar os pigmentos Hot, Honey e Skin 2, sempre misturados com Diluente para ajustar a concentração e a fluidez do pigmento.

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